segunda-feira, maio 26, 2008

Vendedora sofre golpe ao digitar senhas na internet

Natália Espanholi
Sábado - 01/09/2007

Birigüi - Uma vendedora de 18 anos foi vítima de golpe em site de banco na quarta-feira à tarde, em Birigüi. Ela afirma que usou o computador do namorado para verificar sua conta bancária pela internet. "Quando abri o site do banco, apareceu uma janelinha que pedia para que eu fizesse um recadastramento, se não a minha conta seria encerrada em dois dias", disse.

A vendedora suspeitou que alguém poderia ter tentado entrar em sua conta e por isso o banco estava pedindo o recadastramento. "A janelinha pedia que eu digitasse todas as minhas senhas", explicou. De acordo com ela, a tabela possui cerca de 50 números e todos foram digitados por ela no falso recadastramento.

A jovem só soube do golpe às 19h30, quando uma funcionária do banco ligou avisando que recargas de celular e empréstimos haviam sido feitos e debitados em sua conta. "Fiquei assustada quando ela me disse; lembrei que não havia perdido nenhum cartão e logo avisei que tinha digitado as senhas", disse.

Dois empréstimos, de R$ 990 e R$ 250, foram extornados pelo banco, mas as sete recargas de celular com DDD 011, no total de R$ 375, foram debitadas. "Agora vou precisar provar que não fui eu que fiz as recargas para ter meu dinheiro de volta; de acordo com o banco, vou precisar responder questionários na internet para tentar ser ressarcida do prejuízo", disse a vendedora. Procurado pela reportagem, o banco não se manifestou a respeito.

De acordo com o Procon, os bancos em geral não pedem senhas nem recadastramentos pela internet. "Os clientes de qualquer banco devem ficar espertos porque pode ser algum truque de hackers para praticar golpes", disse o atendente do Procon de Birigüi, Carlos Eduardo de Souza.

Ele disse que no caso da vendedora pode ser montado um processo administrativo para tentar reaver a quantia debitada na conta corrente. "Primeiramente, o que tem de ser feito é um boletim de ocorrência e com o boletim vir até o Procon para que possamos abrir o processo que é enviado para o banco. Caso a resposta do banco e da operadora seja negativa, a única saída é tentar reaver a quantia judicialmente", disse Souza.

Fonte: Folha da Região
Data: 01/09/2007

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