segunda-feira, maio 26, 2008

Três serão julgados este mês em Birigüi

Natália Espanholi
Sábado - 08/09/2007

Birigüi - O Tribunal do Júri do Fórum da Comarca de Birigüi julga três crimes neste mês, a partir do dia 18 de setembro. O desenhista Marcos Antônio Brito Gondim, 32 anos, será julgado pela morte do estudante Tiago Bonafé Canassa, 16.

O crime ocorreu no dia 24 de novembro de 2004, no bairro Primavera, em Birigüi. O irmão de Marcos, o copeiro Márcio Brito Gondim, 23, também acusado do crime, já foi julgado e condenado a 14 anos de prisão no dia 27 de abril do ano passado. Ele cumpre a pena em regime fechado no CDP (Centro de Detenção Provisória) de São José do Rio Preto.

De acordo com o boletim de ocorrência registrado em 2004, a vítima se envolveu em uma briga com os irmãos no bar de seu avô, no bairro Toselar. Segundo Marcos Antônio, no dia do assassinato, os irmãos foram ao bar para comprar cigarros. Marcos disse à polícia que estava tarde e o estabelecimento era o único aberto naquela região.

Houve uma briga entre a vítima e o irmão de Marcos. Os acusados fugiram e foram para casa, no bairro Primavera. Após alguns minutos, Tiago apareceu e os três discutiram novamente. Segundo o depoimento de Márcio, Tiago estava armado com uma faca e teria tentando esfaqueá-lo. Ele desarmou a vítima e golpeou o estudante diversas vezes. Os golpes de faca atingiram várias partes do corpo de Tiago, que morreu no local.

O desenhista nega ter participado do crime e diz que estava em casa no momento. Marcos afirma que seu irmão entrou em casa correndo, dizendo que achava que havia matado Tiago e fugiu logo em seguida.

O segundo julgamento, no dia 25, é do lavrador Daniel Bonfim de Oliveira, 21, acusado de matar o também lavrador Murilo Fernando Primão. O crime ocorreu no dia 20 de dezembro de 2005, em um bar em Clementina.

De acordo com testemunhas, Oliveira e Primão estavam no bar e participavam de um churrasco em clima de amizade. Quando as pessoas que estavam no bar foram embora, Primão foi ao balcão fazer um pedido. No momento em que contava moedas para pagar a conta, foi esfaqueado por Oliveira. O golpe acertou o coração de Primão, o que causou a morte.

O Ministério Público acredita que Oliveira matou Primão por motivo fútil. O homicídio ocorreu por causa de uma dívida de R$ 10. Segundo o acusado, Primão havia comprado uma porção de maconha e não pagou. De acordo com o MP, o acusado também impossibilitou a defesa da vítima, que estava distraída.

TENTATIVA - O motorista Gregório Lopes, 60, que será julgado no dia 27, é acusado de tentar matar o funileiro Ariovaldo de Oliveira, 57, em um bar na avenida Nelson Calixto, no dia 4 de agosto de 2001. Oliveira afirma que era amigo do acusado e freqüentava a casa dele. No dia do crime, Oliveira chegou ao bar onde Lopes estava tomando cerveja, sentou no balcão e também começou a beber. Lopes teria insultado Oliveira ao sair do bar. A vítima, nervosa com o insulto, empurrou o acusado e o derrubou no chão.

Ao voltar para o bar, minutos depois, Lopes chegou atirando contra a vítima a uma distância de aproximadamente um metro. Oliveira foi atingindo por vários tiros, mas conseguiu fugir, caindo fora do bar. A vítima foi socorrida pelo resgate do Corpo de Bombeiros, passou por quatro cirurgias e está paraplégica. Oliveira acredita que Lopes, separado da mulher, estava com ciúmes por ela freqüentar sua casa.

Dois julgamentos que ocorreriam nos dias 4 e 6 de setembro foram adiados. As novas datas não foram marcadas.

Fonte: Folha da Região
Data: 08/09/2007

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