sexta-feira, junho 22, 2007

Birigüi entrega hoje 115 casas


A Prefeitura de Birigüi e a Caixa Econômica Federal entregam hoje conjunto de 115 casas do PAR (Programa de Arrendamento Residencial), em solenidade, às 18h30, no pátio da Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Terezinha Bambonatti, no bairro residencial Jardim Santa Luzia.

Segundo a assessoria da Caixa, o banco investiu cerca de R$ 3,2 milhões na construção do Residencial Santa Luzia, um dos primeiros empreendimentos residenciais do Brasil com moradias equipadas com aquecedor solar para banho. O empreendimento beneficiará famílias que têm renda de até quatro salários mínimos.

Os imóveis possuem uma área total de 37,62 metros quadrados e 33 metros de área útil com dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço externa. O custo médio de cada casa é de aproximadamente R$ 28,5 mil e será parcelado por um prazo de 15 anos. O empreendimento tem ainda infra-estrutura com asfalto, redes de água e esgoto, drenagem superficial, energia elétrica e iluminação pública.

De acordo com a Prefeitura, as famílias selecionadas já foram chamadas, e as casas serão sorteadas entre os mutuários. As 115 casas que serão entregues hoje não são suficientes para suprir o déficit habitacional da cidade, mas deve amenizá-lo um pouco, segundo a assessoria da Prefeitura, que não soube informar o número de casas que ainda faltam na cidade. Há a possibilidade de novas construções em parceria com a Caixa, segundo o órgão.

AQUECEDORES - De acordo com Edson Pereira, vice-presidente da empresa responsável pela instalação dos aquecedores solares no residencial, esse é um projeto pioneiro no país. "Com certeza, Birigüi sai na frente de muitas outras cidades sendo a primeira a realizar esse tipo de empreendimento. Existem outras que têm apenas um ensaio para implantar esse tipo de trabalho", afirmou.

Segundo Pereira, cada aquecedor solar custou em média R$ 1,4 mil, e os benefícios para as famílias que receberão as casas são muitos. "Podemos citar, principalmente, a economia com energia, já que os aquecedores diminuem em aproximadamente 60% o gasto com energia elétrica e também ajudam na preservação do meio ambiente, pois são um meio ecologicamente correto", afirmou.

Fonte: Folha da Região
Data: 21/06/2007
Foto: Rafael Lopes

terça-feira, junho 19, 2007

Encontrado morto em Bauru, engenheiro nascido em Birigüi


O engenheiro civil Wainer Aécio Minini, 48 anos, natural de Birigüi, foi encontrado morto em uma casa abandonada na esquina das ruas Antônio Maciel e Inconfidência, no centro de Bauru. A polícia encontrou o corpo de Minini por volta das 11h de anteontem depois de receber denúncia anônima.

Segundo o delegado titular da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Bauru, Abel Fernando Paes de Barros Cortez, o engenheiro tinha marcas de pedradas na cabeça e uma perfuração de faca no pescoço. "Nós ainda não sabemos o que pode ter acontecido, o que podemos informar é que o crime aconteceu por volta das 20h de sábado", disse. A casa onde o engenheiro foi encontrado servia de abrigo para moradores de rua.

De acordo com a polícia de Bauru, o engenheiro estava morando nas ruas da cidade, mas a família de Minini em Birigüi desmente a informação. Uma cunhada da vítima, que não quis ser identificada, disse que o engenheiro passou por problemas psicológicos e teve depressão, mas que ele não era morador de rua. Minini era casado e morava em Bauru havia 15 anos.

A família disse ainda que não sabe se o engenheiro tinha alguma desavença na cidade. Minini se formou na antiga Universidade de Bauru, em 1985, e teria trabalhado por algum tempo na Prefeitura de Birigüi.

De acordo com o delegado, há um suspeito do crime, mas o nome não foi divulgado para não prejudicar as investigações. Este foi o 11º homicídio do ano em Bauru.


Fonte: Folha da Região
Data: 19/06/2007
Foto: Éder Azevedo/Jornal da Cidade de Bauru

Birigüi enfrenta furtos em cemitérios


Desde o início do ano, o furto de vasos e placas de bronze preocupa a administração dos Cemitérios da Saudade e da Consolação, em Birigüi. Segundo o encarregado do setor de cemitérios da cidade, Arnaldo Ângelo Ferreira, as ações têm ocorrido cada vez com mais freqüência. "Até hoje podemos dizer que foram cerca de 80 furtos nos dois cemitérios de Birigüi", afirmou.

Para Ferreira, não só os furtos, mas a depredação de túmulos é um problema. "Nós já chegamos a pegar pessoas dentro da Consolação fazendo rituais de macumba e depredando o patrimônio", disse.

A última grande ocorrência de furto ocorreu pouco antes do Dia das Mães no Cemitério da Saudade, o mais antigo do município. "Aqui sempre acontece e tem aumentado bastante nos últimos tempos. Só nos meses de abril e maio, foram levados cerca de 36 vasos de bronze maciço das sepulturas", afirmou Antônio Marcos dos Santos, um dos responsáveis pela manutenção de túmulos. Segundo ele, o furto de placas também ocorre, mas em menor escala.

As famílias dos mortos se revoltam, mas não chegam a registrar boletins de ocorrência. "É horrível quando isso acontece porque você vai lá, arruma com tanto carinho e vem um marginal desse e acaba com tudo. É revoltante essa situação", disse a aposentada Ambrozina Costa Pavão, dona de um dos túmulos furtados. Ela pede providências por parte da polícia. "Eles tinham que pegar é quem compra esse tipo de material; aí, sim, isso ia acabar."

De acordo Sueli Frigério, de uma loja especializada nesse tipo de material, um vaso de cinco a seis quilos custa cerca de R$ 280. As placas podem variar de R$ 70 a R$ 450 - como Bíblia e placas maiores. "Esse tipo de furto acaba atingindo até quem não tem nada a ver com a história. O movimento diminui e nós deixamos de ganhar dinheiro porque as peças de bronze são mais caras que as de inox", disse Sueli.

O administrador dos cemitérios afirmou que instrui as famílias a colocarem objetos de mármore. "Pedimos para que elas não coloquem peças de bronze para evitar dor de cabeça", disse Ferreira.

Para a polícia, esse número de furtos é uma surpresa. "Nós ficamos sabendo, mas não de tantos assim", disse o delegado José Luiz de Lima. "Temos fiscalizado ferros-velhos, desmanches, mas não encontramos nada; e fundições não existem em Birigüi."

A Polícia Militar e a Guarda Municipal informaram que as rondas são feitas com freqüência nos locais. "A PM é responsável pelas rondas externas e as faz, mas fica complicado ver alguma coisa porque o cemitério da Consolação é enorme e fica fácil de as pessoas se esconderem lá dentro", disse o tenente Manoel Alves Guimarães.

A Guarda Municipal afirmou que faz o patrulhamento no local e tem uma chave do portão para patrulhamento dentro do cemitério da Consolação. "No Saudade, é fácil porque o muro é baixo e conseguimos ver, mas no Consolação chegamos até a entrar no cemitério para fazer a ronda", disse o secretário executivo da Guarda, Milton Roberto Pereira.

De acordo com a Polícia Civil, foram registrados de janeiro a maio deste ano na cidade 804 furtos de diversos tipos, número semelhante ao mesmo período do ano passado.

A polícia pede que os familiares registrem boletins de ocorrência para que a polícia tenha subsídios para averiguar os casos e inibir esse tipo de ação. "O ideal é que todos registrem boletins de ocorrência, primeiro porque assim podemos identificar as famílias e a especificação do objeto", disse o delegado.

De acordo com a polícia, não é possível resolver o problema se não há dados e informações para investigação. "Se nós não sabemos onde, quando e com que freqüência isso ocorre, fica complicado", disse. "É importante sabermos também que tipo de material é furtado para que possamos saber se há receptadores."

Fonte: Folha da Região
Data: 17/06/2007
Foto: Natália Espanholi

sábado, junho 09, 2007

Roupa Nova faz show hoje

Ícone da música popular brasileira, o grupo Roupa Nova se apresenta hoje, a partir das 23h, no recinto de exposições Deputado Estadual Roque Barbiere, em Birigüi, na 19ª Festa do Peão de Rodeio.

Com 27 anos de carreira, o grupo, que atravessou gerações com hits como "A Viagem", "Dona", "Seguindo o Trem Azul", "Whisky à Go Go" e "Coração Pirata", se apresenta pela primeira vez na cidade e promete embalar muitos fãs. "Nos sentimos mais do que bem em estar nesta festa. Temos trabalhado muito e divulgado muito nosso selo, o Roupa Nova Music, e isso é gratificante", diz o vocalista do grupo, Paulo César dos Santos, o Paulinho.

Segundo pesquisa feita recentemente pelo grupo, 75% dos fãs têm entre 15 e 25 anos. "Essa renovação é ótima e o legal do nosso trabalho é isso. Muitas pessoas que curtem nossas músicas hoje, não haviam nascido quando começamos a cantar", disse o vocalista.

O show, que encerra o terceiro dia da festa, terá um mix de músicas do primeiro e do segundo CD "RoupAcústico". "Existem músicas como Dona, Coração Pirata e Whisky à Go Go que não podemos deixar de cantar nos shows", afirma.

A partir das 21h, os peões começam a disputa da semifinal do rodeio em touros. A 19ª Festa do Peão de Rodeio termina amanhã.

Fonte: Folha da Região
Data: 12/05/2007

Entrevistas antigas

Edson e Hudson levam centenas de pessoas ao 2º Rodeio Show de Ibirá


Há vinte e dois anos atrás, Edson e Hudson começaram a cantar em praças públicas, bares, rodeios, bailes, mostrando desde crianças ter um grande talento. Filhos de família circense, desde a infância Edson e Hudson não se deixaram intimidar pela vida sofrida e muito difícil.
Persistindo no sonho de fazer sucesso, a dupla gravou o primeiro disco em 95, e no ano de 2002, com um resultado surpreendente de vendas e execução em todas as rádios do país, gravaram o quarto cd "Edson e Hudson - Acústico - Ao Vivo" pela gravadora Abril Music. Desde então Edson e Hudson têm todos os motivos para comemorar o caminho de vitórias, tendo a música "Azul" conhecida em todo o Brasil e conquistando a admiração do público.
Hoje, como uma das duplas de maior sucesso no Brasil, por onde passam são recorde de público, seja em festas de peão ou exposições. Eles estiveram fazendo no 2º Rodeio Show em Ibirá, no último dia 01 de novembro, e a platéia animada cantou e dançou ao som de seus grandes sucessos.
O Grupo de Dança MM Country Dance de Ibirá fez uma participação especial na música “O Bicho vai pegar”. Débora Lugle, Natália Fioroto, Natália Ferrari, Luma Perez, Ana Carolina de Almeida Lima, Bárbara Spagna, Rafaela Gaspar dançaram e estiveram pertinho de uma das duplas de maior sucesso no mundo country.
Confira abaixo uma entrevista exclusiva da dupla cedida a Folha da Região

Natália Espanholi – Como começou a carreira de vocês? Vocês tiveram um empurrãozinho no começo, como foi?

Edson – Um empurrãozinho? (risos) Não, nós trabalhamos muito, começamos a cantar com 5 e 7 anos. Nós viemos do circo e o empurrão que nós tivemos foi dos nossos pais que sempre estavam próximos da gente nos incentivando.

Natália Espanholi – Qual é o segredo para manter todo esse sucesso?

Edson – Trabalho né Hudson.
Hudson – Procurar fazer músicas boas, músicas que as pessoas vão gostar. Trabalhar com respeito e trabalhar muito, porque o sucesso não é uma explosão que acontece do nada, é o fruto de muito trabalho, muita ralação. É continuar trabalhando bastante.

Natália Espanholi – Como é o relacionamento de vocês com as outras duplas sertanejas?

Edson – Bom demais. Nós temos o maior respeito por todas as duplas, inclusive nós gravamos até uma música com Rio Negro e Solimões, que é o “O Bicho vai Pegar”. Enfim, temos aqueles que somos mais próximos como o Rio Negro, como o Chitão que estamos sempre no programa dele, mas nós temos um relacionamento muito bom, sem problema nenhum.
Natália Espanholi – E o repertório para esse show? Como vai ser esse show?
Edson – É uma mistura dos nossos grandes sucessos, é um show pra cima, para galera dançar, tem o momento romântico, tem o momento da viola. Enfim é um show que a galera tem gostado muito, tem sido um sucesso de crítica em todo o Brasil.

Natália Espanholi – Qual a importância dos fãs pra vocês?

Hudson – A importância é total, porque se não existissem os fãs não haveria a dupla Edson e Hudson. Nós temos todo o respeito, amamos todos os fãs porque foi difícil conquistar essa galera que vem curtir o nosso show, então nós temos o maior carinho, respeito e admiração.

Natália Espanholi – Uma mensagem pros fãs e para os leitores da Folha da Região.
Edson – Nosso muito obrigado por curtir Edson e Hudson. Queremos agradecer vocês da Folha da Região, a Natália e toda essa galera que está fazendo esse trabalho maravilhoso. Que Deus abençoe.


Eu com Edson e Hudson - Ibirá/SP


Data:01/11/2004
Foto: Davi Oliveira


Rick e Renner agitam o Festival Naútico em Alto Araguaia

Com 10 anos de carreira e lançando seu 11º CD, Rick e Renner estão entre as maiores duplas sertanejas do Brasil.
Descobertos por Zezé Di Camargo, em um dos tantos shows que faziam pelas casas noturnas de Goiás e já no sétimo ano de trabalho, eles foram encaminhados para o produtor e editor musical Manuel Nenzinho Pinto. Descrente a princípio, achando que se tratava de promessa furada dos artistas famosos, maravilhados com a realidade, Rick e Renner foram levados pelo produtor à gravadora Continental East West e assinaram contrato que dura até hoje, dando início assim, a uma das mais bem sucedidas carreiras musicais da atualidade no Brasil.
Confira a entrevista exclusiva cedida a Folha da Região.

Natália Espanholi - Como tudo começou? Vocês tiveram um empurrãozinho no começo?
Rick - Um empurrãozão, e quem deu esse empurrão foi o Zezé (Zezé di Camargo e Luciano). A carreira começou na verdade, quando se fala em 10 anos são 10 anos de disco, porque de estrada mesmo são 20 anos, nós começamos bem no passado mesmo. Na verdade tem uns 20 anos que estamos falando que tem 20. Nós começamos ali em Brasília nas casas noturnas, a partir daí começamos a fazer um trabalho sério e, depois de quase 10 anos viemos a gravar o primeiro disco através do Zezé di Camargo a pessoa que deu o famoso empurrão, e a partir dai temos tido um carinho não só do público, mas do meio e da imprensa de uma forma geral, e estamos procurando cuidar dessa oportunidade.

Natália Espanholi - Renner, antes de você conhecer o Rick, você já trabalhava com a música sertaneja?
Renner - É eu já cantava música sertaneja, mas eu passei por um período cantando em banda de baile, tocávamos de tudo um pouco. Sempre gostei muito do rock também, por ter nascido em Brasília ta no sangue o rock and roll, mas a música sertaneja também, até porque minha família e familiares são todos de Minas Gerais, e a gente vem com aquele gosto pela terra, pelas coisas do campo. Eu sempre gostei muito da música em geral independente de ser música sertaneja ou rock and roll, eu gosto da música porque independente do estilo a tendência é você está sempre absorvendo e crescendo como músico.

Natália Espanholi – Qual é o segredo para manter todo esse sucesso?
Rick – Acho que a humildade é o ponto principal, você tem que ser acessível, respeitar as pessoas. A gente tem uma coisa que eu acho que a galera gosta pra caramba que é essa coisa de atender aos fãs, atender a imprensa sempre que somos cobrados, estamos sempre atendendo a imprensa, os fãs. O Deus lá em cima é primordial, você tem que acreditar nele acima de qualquer coisa é um conjunto de coisas, a qualidade do trabalho, se isso não tiver qualidade não vira nada. Tem que ter boas músicas, um repertório legal, e esse conjunto de coisas acaba virando sucesso. Se tiver a resposta da galera, se eles consumirem o trabalho aí é só correr pro abraço.

Natália Espanholi – Como vocês vêem essa invasão da internet onde pessoas podem baixar gratuitamente músicas e também da pirataria?
Renner – Desde o início eu sempre analisei que caminhamos para um progresso, e a humanidade caminha em círculos, e estamos voltando ao começo a partir do momento que você chegou num ponto tão longe na informação você vai começar a colher os prejuízos com ela. E hoje o computador por ser uma máquina tão poderosa, e às vezes sendo operado por pessoas leigas até que sabem cometer o crime, mas não sabem as conseqüências que levam. Nós somos vítimas hoje da informática, é uma coisa conseqüente que você não tem como evitar, e outra coisa é que daqui a 10 anos outras coisas aparecerão, eu sinto muito estarmos sendo vítimas disso. Nós lançamos uma música hoje, e de repente a pessoa gosta só daquela música no disco, ela não precisa comprar o disco, ela vai lá e baixa como MP3 e tem um CD de alta qualidade na mão pra ouvir onde quiser. Infelizmente chagamos a esse ponto, mas vamos levar o trabalho à sério cada vez mais, com muita qualidade e as pessoas tem que se conscientizar que isso é crime, se conscientizar para que as coisas mudem.
Rick – A pirataria é um câncer, que infelizmente não vemos cura, pelo menos em curto prazo, mas existem algumas coisas sendo feitas, nós participamos de eventos contra a pirataria, há possibilidade de que mais tarde o governo venha transformar o CD em bem cultural, que seria uma forma de baixar o preço. Dias melhores virão não podemos só acreditar que as coisas vão piorar, porque existem homens com cabeça boa pra melhorar toda essa situação, estamos em momento político, e temos que acreditar que pessoas decentes vão aparecer, e mudar essa situação. Mas se tem que combater tem que ser lá na fonte, isso é um cartel, uma coisa muito séria. Enquanto o Brasil não abrir os olhos e punir de uma forma mais severa o crime vai continuar, o motivo pelo qual isso acontece no Brasil é a impunidade, a impunidade é um incentivo a qualquer crime. Comprando o disco pirata você esta também sendo conivente com o crime, por isso que pedimos pra galera quem comprem o disco original.

Natália Espanholi – Como é o relacionamento de vocês com as outras duplas sertanejas?
Rick – Sempre que possível temos uma relação muito estreita com as outras duplas, ate estamos combinando inclusive no final do ano pra gente se encontrar, somos muito amigos, mas infelizmente ta cada um trabalhando pra um lado. Algumas vezes que nos encontramos é em um programa de TV, ou quando uma carreta ou ônibus cruza com o outro na estrada, mas existe uma amizade muito grande e temos orgulho de dizer que é o meio mais unido com relação à música.

Natália Espanholi – Como é o repertório do show?
Renner – Cantamos todas as músicas que fizeram sucesso no rádio. Acima de tudo levando um momento de descontração e alegria pro público, essa é a nossa missão.



Eu com a dupla Rick e Renner

Data: Setembro/2005
Foto: Marcela Anicézio

quinta-feira, junho 07, 2007

Corpo de Bombeiros simula resgate em prédio de hotel


O Corpo de Bombeiros de Birigüi realizou na manhã de ontem uma simulação de incêndio em edifício elevado com salvamento de vítimas. A ação ocorreu no Birigüi Palace Hotel, na Praça Dr. Gama, no centro da cidade.

Segundo o tenente Rogério Luis Marques de Mello, o local foi escolhido pela grande concentração de pessoas e por ficar no centro. "Nosso objetivo é fazer o treinamento com o máximo de realidade, fazendo com que nossos bombeiros utilizem todas as técnicas possíveis que seriam usadas em uma ação real", afirmou.

O deslocamento das viaturas até o local durou um minuto e meio. Duas unidades de resgate, um caminhão autobomba plataforma (caminhão antiincêndio com escada), outro caminhão menor - utilizado em pequenas ocorrências - e 25 bombeiros participaram da simulação.

A ação do Corpo de Bombeiros começou às 10h18 e durou cerca de 21 minutos. "Tudo foi feito em um tempo excelente por dois motivos, não houve nenhum erro e porque mostramos eficiência atingindo com rapidez o nosso objetivo", disse o tenente. "Essa rapidez também pode contar pontos negativos, pois em uma atividade real as dificuldades seriam maiores porque podem ocorrer erros imprevisíveis", disse.

Na simulação, uma vítima estava presa no nono andar, impossibilitada de descer devido ao incêndio no andar debaixo. O resgate foi pela parte externa do edifício por meio de rapel. De acordo com Mello, a única providência tomada antes da simulação foi a presença da equipe de salvamento para reconhecimento do local, pois é um resgate arriscado.

Mello ressalta que as simulações envolvendo o Corpo de Bombeiro são feitas semestralmente devido ao PPI (Plano Particular de Intervenção), onde são escolhidas edificações de risco para que seja feita a ação. "Geralmente são locais públicos e com alto risco de incêndio e que contam com todos os problemas, como dificuldade de acesso", afirmou o tenente.

A população assistiu e aplaudiu a ação dos bombeiros durante a simulação. "É muito importante que eles façam isso para que quando exista uma ocorrência real eles saibam como proceder e salvar as pessoas", disse o aposentado Laurindo Andreazzi.

Fonte: Folha da Região
Data: 07/06/2007
Foto: Natália Espanholi

quarta-feira, junho 06, 2007

Araçatubense vai ao Mundial do Japão


O arremessador e 1º base Richard Lucas Konichi Dias, 11 anos de idade, de Araçatuba, é um dos três jogadores da região convocados pela seleção brasileira para o Campeonato Mundial de Beisebol "Nanshiki" (categoria infantil), programado para 26 a 30 de julho, em Tóquio, Japão.

Em sua edição da última quinta-feira, a Folha da Região noticiou a convocação de Felipe Gustavo Lot Martins, de Birigüi, para a mesma equipe. Em seguida, a reportagem apurou que Richard e um atleta de Lins, também estão entre os selecionados pela CBBS (Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol) para defender o País.

De acordo com informações da mãe de Richard, Meire Cristina Konichi Dias, o garoto, que não vai ter em solo japonês a primeira experiência na seleção, atua com bastante desenvoltura na modalidade desde que começou a praticá-la, no estádio da Acea (Associação Cultural Esportiva de Araçatuba).

Era 2002 e ele tinha, na ocasião, apenas 6 anos de idade. "Ele foi convidado a fazer um teste, se deu bem e não deixou mais o campo", diz Meire. Os treinos na Acea ocorrem às quartas-feiras, sextas e sábado e duram cerca de quatro horas.

O jovem talento já participou de vários campeonatos. Em 2005 e 2007, Richard fez parte da seleção noroeste e disputou duas edições do Campeonato Interseleções Brasileiras, em Bastos e Naviraí-MS.

Com 10 anos de idade, ele integrou a seleção que defendeu o Brasil no Pan-Americano Infantil, em Havana, Cuba. "Desse campeonato, ele trouxe três troféus para casa. Um de melhor rebatedor, outro de melhor empurrador de carreira e um terceiro de melhor jardineiro direito", revela a mãe.

Em dezembro de 2005, Richard Lucas ajudou a equipe de Araçatuba a trazer para a cidade o título de campeão brasileiro pré-infantil. "Eles venceram a equipe de Marília, que é uma das mais tradicionais", ressalta Meire. Além do título, o jogador ainda ganhou o troféu de melhor arremessador.

As despesas com passagens aéreas, hospedagem e alimentação em território japonês não correm por conta da CBBS e serão custeadas por meio de uma rifa, que está sendo vendida por todos os atletas.

FAMÍLIA - Desde que começou a se destacar no beisebol, Richard tem despertado o orgulho e a felicidade de toda a família. "O pai, irmão, tios, tias, primos e os amigos dele também têm dado todo o apoio a ele, com muita torcida para que siga em frente", conta a mãe.

Segundo ela, é "muita honra" para a família ter um filho defendendo o país em um esporte que não é tradicional no Brasil. "No país do futebol, ter um filho na seleção brasileira de beisebol é gratificante", resume.

Para o diretor de beisebol da equipe de Araçatuba, Nobuaki Hara, a convocação de Richard faz jus à categoria dele. "Podemos dizer que o Richard já é figurinha carimbada na seleção. Não nos surpreendeu como não irá nos surpreender qualquer outra convocação, porque ele tem uma qualidade técnica excepcional", diz.

"É ótimo estar representando o meu país, de novo, na seleção brasileira. Fiquei muito feliz com a convocação e espero estar lá em muitas outras vezes", afirmou Richard. O garoto também afirma que pretende continuar jogando e, um dia, se tornar profissional.

A mãe é quem o acompanha, sempre que pode, nos treinos em Ibiúna, na região de Sorocaba, onde a CCBS mantém um centro de preparação. As atividades ocorrem em quase todos os fins de semana. "Tenho treinado certinho e me esforçado para não decepcionar ninguém. Quero poder sempre estar na seleção", completa Richard.

LINS - Outro jogador da região noroeste do Estado também integra este ano a seleção brasileira. Bruno Nakamura, de Lins, vai disputar o Pan-Americano Infantil. A competição está marcada para o período entre 7 e 16 de setembro e vai ser realizada na Venezuela.

Fonte: Folha da Região
Data: 03/06/2007
Foto: Alexandre Souza

Casal é preso em Birigüi com cocaína, crack e um revólver


Uma operação realizada na manhã de ontem pela Polícia Civil de Birigüi resultou na prisão de Anderson Cândido Oliveira, 25 anos, e a namorada dele, Patrícia Regiane Marques, 19, no jardim Popi. Eles foram flagrados com um quilo de cocaína, 485 gramas de crack, um revólver calibre 38, 12 munições intactas, quatro celulares e uma balança de precisão usada para pesar a droga.

Segundo a polícia, denúncias contra o casal já vinham sendo registradas desde o dia 9 de abril. "Estávamos na cola dos dois; quando conseguimos o mandado de busca, fomos até a casa do acusado e apreendemos o material", disse o delegado titular da Delegacia Sede de Birigüi, José Luiz de Lima. As denúncias, a princípio, eram de que o casal cedia armas para assaltos. Já a droga apreendida estava escondida em vários cômodos da casa e na cueca do acusado. "A informação que temos é que o casal distribuiria a droga aqui mesmo na cidade", afirmou o delegado.

A polícia encontrou ainda dentro da residência R$ 6.359 em notas de R$ 50, R$ 20, R$ 10, R$ 5, R$ 2 e R$1. Um comprovante de depósito bancário em nome de Patrícia, datado de 28 de maio, no valor de R$ 5.560,45, também foi apreendido. Patrícia teria alegado que o dinheiro depositado seria de Oliveira. Um carro encontrado na garagem da residência e que pertence a Oliveira - um Corsa Super, placas CIO-9783, de Birigüi - também foi apreendido para investigação de procedência.

TRÁFICO - Oliveira foi preso na cadeia da cidade por tráfico de entorpecente e porte ilegal de arma. Patrícia foi levada para a cadeia feminina de Bilac, autuada em flagrante por associação para o tráfico. De acordo com o delegado Lima, a conta bancária de Patrícia era usada para movimentar o dinheiro do crime.

Os dois vão aguardar julgamento em regime fechado e podem pegar, cada um, de cinco a 15 anos de prisão. Outras duas pessoas que estariam envolvidas no caso continuam sendo procuradas pela polícia.

Durante a operação, a polícia cumpriu mais cinco mandados de prisão de homens acusados de não pagar pensão alimentícia. Já o servente de pedreiro Carlos Alberto Rosa, 28, também foi preso sob a acusação de homicídio.

Fonte: Folha da Região
Data: 01/06/2007
Foto: Rafael Lopes