terça-feira, julho 31, 2007

Fio de cobre de pára-raio é levado de escola municipal

Quinze metros de fio de cobre foram furtados na madrugada de ontem da Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Ruth Pintão Lot, no bairro João Crevelaro, em Birigüi.

Segundo a polícia, o vigia da escola, Edinaldo Francisco de Lima, 48 anos, teria avisado a Guarda Municipal a respeito do furto. Segundo ele, um rapaz cortou parte da fiação de cobre do pára-raios que fica no telhado da escola.

De acordo com a diretora substituta, Luciane Siqueira Repetto, o rapaz teria dito ao vigia que estava armado, mas não chegou a mostrar a arma. Luciane disse que o ladrão arrancou a haste do pára-raios, mas levou somente a fiação.

De acordo com ela, o pára-raios da escola é o único do bairro. Luciane afirmou que já está providenciando recursos na Secretaria Municipal de Educação para recolocá-lo. A haste foi apreendida pela polícia, que investiga o caso, mas não possui pistas do autor do crime.

Fonte: Folha da Região
Data: 31/07/2007

Cavalos e filhote de pitbull são furtados em Birigüi

Três cavalos e um filhote da raça pitbull foram furtados no fim de semana em Birigüi. Segundo o motorista Anderson Francisco Alves, 33, um filhote marrom com manchas brancas, de quatro meses, foi levado na manhã de anteontem de sua residência, no bairro João Crevelaro. A vítima disse à polícia que suspeita de que o autor do furto seja alguém conhecido, pois a cadela é brava e ficava sempre ao lado do filhote.

Outro furto de animal ocorreu na rodovia Senador Teotônio Vilela, na madrugada de ontem. O jardineiro Gunter Gilberto Wagner, 43, teria deixado o cavalo em um pasto próximo a sua casa e ao retornar durante a madrugada constatou o furto do animal.

Duas éguas, uma de 10 anos e outra de 12, foram furtadas durante a madrugada do dia 25 nos bairros Jardim do Lago e Residencial Simões, mas os boletins de ocorrência só foram registrados no fim de semana.

De acordo com as vítimas, os animais estavam em terrenos baldios quando foram levados. O aposentado José Donizete Manero, 49, e carroceiro José de Almeida, 53, disseram que não procuraram antes a polícia porque tentavam encontrar os animais.

Fonte: Folha da Região
Data: 31/07/2007

Guarda Municipal apreendeu 582 pipas durante as férias

Desde o início de junho, a Guarda Municipal de Birigüi realiza fiscalização em toda a cidade com o intuito de apreender pipas que possuam ou não linhas com cerol, uma mistura de cola e vidro moído que pode causar graves acidentes. "O número de pipas no céu da cidade e de acidentes aumenta no período das férias escolares", disse o secretário executivo da Guarda Municipal, Milton Roberto Pereira.

De acordo com a lei municipal 3.508 de 1997, é proibido empinar pipas, papagaios ou similares próximos a ruas públicas e rodovias de Birigüi. De acordo com a lei, os praticantes podem utilizar campos esportivos, públicos ou privados, clubes associativos ou áreas localizadas na zona rural para a prática. "Isso pode desde que não ofereça nenhum perigo a pedestres, motociclistas e fique longe de ruas e rodovias", disse o secretário.

Foram apreendidas 582 pipas desde o início da fiscalização. O material é levado para a sede da GM, na avenida Nove de Julho. "Esse tipo de fiscalização acontece todos os anos e após esse período as pipas são incineradas", afirmou Pereira. No mesmo período do ano passado, foram apreendidas 649 pipas. Segundo Pereira, a fiscalização é intensa durante o período de férias escolares - meses de julho e janeiro -, mas as apreensões continuam durante todo o ano. "Sempre que houver denúncia e que encontrarmos esse tipo de objeto, a apreensão será feita e não importa se a linha possui ou não a mistura chamada de cerol", disse. No ano passado, a fiscalização aconteceu até 5 de agosto.

De acordo com a lei, a multa para quem for pego empinando pipa em local proibido é de R$ 250. Se a linha estiver com cerol, a multa sobe para R$ 300. "Nós fazemos aqui o registro de ocorrência e encaminhamos para a Prefeitura, que se encarrega de cobrar a multa", disse o secretário. Pereira destaca ainda que, no caso de o infrator ser criança ou adolescente, quem responde pelo crime são pais ou responsáveis. "Se o infrator for adulto, é registrado um boletim de ocorrência na delegacia para que assim seja cobrada também a multa estadual, que é de cinco Ufesps (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo)". A multa estadual é de R$ 71,15.

De acordo com a polícia, o último acidente registrado com cerol foi no fim de semana passado, quando o moto-taxista Wagner Amâncio Lopes, 35, foi ferido no nariz com uma linha de pipa ao passar pela rua Ângelo Fabrício, no bairro Jardim Aeroporto. A Guarda Municipal pede que as pessoas denunciem o uso do cerol e a prática em local proibido.

SERVIÇO

Garda Municipal - 153 e 0800-7702532
Polícia Militar - 190


Fonte: Folha da Região
Data: 26/07/2007

Birigüi cria 100 vagas para professor

A Câmara Municipal de Birigüi aprovou ontem cinco dos seis projetos de lei encaminhados pelo Executivo, em regime de urgência, para votação em sessão extraordinária convocada pelo prefeito Wilson Borini (PMDB). A sessão foi realizada na Casa de Cultura Cristina Calixto.

Entre os projetos aprovados, está o que dispõe sobre alteração no número de vagas para o cargo de professor no quadro de magistério do município. Pelo projeto, o prefeito altera de 150 para 250 o número de professores na rede municipal. A aprovação foi por unanimidade.

Dois projetos de lei que tratam de convênios entre o município e a Santa Casa também foram aprovados. Um deles autoriza subvenção mensal de 8% da receita do município referente ao ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços), deduzida a retenção compulsória do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação). O outro projeto autoriza a celebração de convênio para que a Santa Casa passe a operar o serviço de pronto-atendimento nas nove UBSs (Unidades Básicas de Saúde) do município.

Um projeto que criava 271 vagas de provimento efetivo no quadro de servidores da Prefeitura foi rejeitado por cinco votos a três. Inicialmente, eram 84 vagas para os cargos de técnico em enfermagem, leiturista, fiscal de tributos, pedreiro, psicólogo, fiscal de obras e posturas, farmacêutico, monitor de esportes, tratorista, técnico agrícola, funileiro, nutricionista, ferreiro, fisioterapeuta, monitor de danças, monitor de música, soldador e técnico em edificações.

Segundo a assessoria da Câmara, o prefeito teria enviado no fim da tarde de anteontem mensagem aditiva ao projeto de lei criando mais 157 vagas para advogado, assistente social, auxiliar de assistente social, auxiliar de serviços gerais, enfermeiro e escriturário.

Outras 30 vagas para arquiteto, auxiliar de farmácia, educador de saúde pública, médico veterinário, monitor de atividades artesanais, monitor de atividades físicas e recreação, monitor de complemento educacional e brinquedoteca, monitor de culinária, monitor lúdico, monitor de serigrafia, monitor de teatro, técnico em informática, técnico em nutrição e terapeuta ocupacional também estavam no projeto.

Borini afirmou que havia necessidade de criar mais vagas em diversos cargos por causa da demanda de serviços prestados pelo município, principalmente nas áreas de educação, saúde, assistência social e atendimento burocrático.

Outro projeto, também aprovado na sessão, trata da readaptação funcional de servidores para corrigir os chamados "desvios de função" existentes na Prefeitura. Pelo projeto, o readaptando fará jus aos vencimentos de seu cargo de provimento efetivo e deve cumprir carga horária para o cargo ao qual foi readaptado.

Fonte: Folha da Região
Data: 27/07/2007

Cinco são presos por assalto

Cinco homens foram presos ontem pela Polícia Militar por assalto a uma casa em Clementina, ocorrido por volta das 6h30. Segundo a polícia, o metalúrgico Paulo Gabriel Estaffe da Silva, 20; o auxiliar geral Victor José da Silva, 20; o mecânico Washington Roberto Soares dos Santos, 24, e o auxiliar geral Everton Ricardo Mariano, 20, teriam entrado na residência do comerciante Roque de Souza Santos, 56, para roubar dinheiro de uma suposta herança que ele teria recebido. Como não encontraram nada, levaram somente o celular da vítima. Os quatro são moradores de Birigüi.

De acordo com relatos da filha de Santos, a escriturária Tatiane Carvalho Santos, 22, ela teria acordado com o barulho feito pelos assaltantes e foi rendida logo em seguida. Segundo o delegado Heweraldo Weber Gonçalves, ao abrir a janela do quarto, Tatiane viu um Kadett, placas BGG-0035, de Birigüi, usado pelos assaltantes na ação e memorizado a placa. Quando eles saíram da casa, ela ligou para a polícia.

Em busca pelo bairro Jardim Pérola, os PMs viram o carro e abordaram Estaffe, proprietário do veículo, que confessou ter participado da ação com outras três pessoas. Dentro do carro, foram encontrados um pé-de-cabra, capacetes, duas facas, dois capuzes, uma chave micha, um par de luvas e um saco preto de tecido. Em busca na residência de Silva, no bairro Cidade Jardim, os policiais encontraram em cima do guarda-roupa a arma usada no crime, um revólver calibre 38.

Em depoimento na delegacia de Birigüi, os acusados confessaram o crime e apontaram o aposentado Eloir Francisco Braga de Jesus, 41, como mandante do assalto. Jesus, que já morou em Clementina e atualmente reside em Santópolis do Aguapeí, acreditava que o comerciante tinha uma boa quantia de dinheiro guardada em casa. Segundo a polícia, Jesus teria fornecido sua arma para que o quarteto realizasse a ação. De acordo com o delegado, os acusados podem pegar de 4 a 10 anos de prisão. Os cinco foram presos em flagrante e encaminhados para a cadeia de Birigüi.

Fonte: Folha da Região
Data: 27/07/2007

terça-feira, julho 24, 2007

Famílias enterram vítimas de Birigüi


"Esse país vai acabando com as pessoas aos poucos, mas dessa vez ele conseguiu eliminar a minha família de uma só vez." A frase, de familiares e amigos das vítimas de Birigüi no acidente com o avião da TAM, foi entregue em uma folha de papel à imprensa no velório das vítimas realizado domingo em Birigüi.

Os corpos do empresário Márcio Rogério de Andrade, 35, da esposa Melissa Ura Doná de Andrade, 30, da filha do casal Alanis Ura Doná de Andrade, 2, e do advogado André Ura Doná, 25, foram enterrados domingo à tarde no Cemitério da Consolação, em Birigüi.

O corpo do advogado, irmão de Melissa, foi o último a ser identificado pelos médicos do IML (Instituto Médico-Legal) Central de São Paulo e chegou a cidade por volta das 9h. O sepultamento ocorreu às 13h. O enterro, que estava marcado para sábado à tarde, foi adiado duas vezes.

O primeiro adiamento aconteceu depois que o vôo de Marilda Ura, 53, que vinha do Japão, foi desviado para o Chile devido a pane do sistema de radares do Cindacta 4 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo) em Manaus. "Fretamos um vôo que a levou até São Paulo e de lá ela veio de carro até Birigüi", disse Mário Ura, irmão de Marilda, mãe de Melissa e André. Segundo a família, ela teria chegado a cidade por volta das 4h do sábado.

O segundo adiamento ocorreu por causa da identificação do corpo de André. "O corpo foi identificado às 15h de sábado, mas só foi liberado durante a madrugada", disse Ura. Amigos e parentes de André usaram camisetas com a foto dele. Segundo Ura, 50 camisetas foram feitas e distribuídas pela família.

No saguão da Funerária Bom Pastor, onde os corpos foram velados, cerca de 300 pessoas acompanharam a celebração que ocorreu antes da saída dos corpos para o cemitério. Familiares e amigos se emocionaram no último adeus. "O que vai ser difícil agora é voltar à rotina e não tê-los mais perto da gente. A Melissa e a Alanis estavam em nosso dia-a-dia, passavam sempre em casa. Vai ser difícil acostumar agora", disse Mário Ura. "A dor é grande, mas tenho confiança em Deus que vamos suportar e que isso sirva de lição para o nosso país", disse o pai de Márcio Rogério, Cláudio Frutuoso de Andrade, que é de Monte Aprazível. Os corpos foram enterrados em um jazigo de propriedade da família Doná.

Parentes de Márcio e de Melissa, que antes evitavam comentar sobre responsabilidades no acidente, se manifestaram domingo. "Espero que todas essas mortes tenham servido de lição para que os governantes evitem outros acontecimentos como este no futuro", afirmou Andrade. "Pode ter ocorrido uma falha mecânica ou uma falha humana, mas para nós a pista foi a principal causa da tragédia. O aeroporto deveria ser fechado", desabafou Mário Ura.

Os familiares não descartam no futuro mover ação judicial contra os responsáveis pelas mortes. "Nós vamos procurar todos os nossos direitos e vamos defendê-los como pudermos. Tudo o que estiver no direito da família vai ser feito, mas, infelizmente, isso não vai trazê-los de volta", afirmou Mário Ura.

VISITAS - De acordo com funcionários do cemitério da Consolação em Birigüi, várias pessoas têm passado pelo local para visitar o jazigo da família desde o enterro. "Pelo menos 12 pessoas passaram por aqui hoje (ontem); o movimento só não foi maior devido à chuva", disse um funcionário. "Passei aqui simplesmente por curiosidade. Moro próximo ao cemitério e vim ver como estava o túmulo", disse a aposentada Luzia Alves Correa, que esteve no cemitério com a filha Jéssica Correa de Menezes. Conhecidos da família também foram ao cemitério. "Não vim no enterro e como era amigo do André e da Melissa passei hoje para ver a capela", disse o recepcionista Luís Zamai Neto.

A família do empresário e o cunhado voltavam de Porto Alegre para São Paulo na terça-feira após uma festa de confraternização na chácara do jogador Ronaldinho Gaúcho, que fica no município de Eldorado do Sul, a 30 quilômetros da capital gaúcha, quando sofreram o acidente no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Fonte: Folha da Região
Data: 24/07/2007
Fotos: Alexandre Souza - 22/07/2007
Legenda: Amigos carregam caixão de André, com o rosto do advogado estampado em camiseta; familiares próximos a caixão lamentam perdas

segunda-feira, julho 23, 2007

Enterro de família que morreu em acidente aéreo será hoje


"É Deus que está nos dando forças para suportar toda essa dor", disse Márcia Ura Afonso, tia dos irmãos Melissa Ura Doná de Andrade, 30, e André Ura Doná, 25, na chegada dos corpos do casal Márcio e Melissa e da filha de ambos, Alanis, 2, mortos no vôo 3054 da TAM que saiu de Porto Alegre com destino a São Paulo na tarde de terça-feira e derrapou na pista do aeroporto de Congonhas, se chocando com o prédio da TAM Express horas depois.

Os corpos saíram de Monte Aprazível, cidade natal de Márcio, por volta das 10h e chegaram ao velório da Funerária Bom Pastor, no centro de Birigüi, às 11h15. Várias coroas de flores já estavam no saguão da funerária, entre elas a da Família Amaro, dona da empresa aérea. Amigos e familiares estavam muito abalados e custavam a acreditar que a família estava morta. "É difícil a gente acreditar que pessoas tão queridas estão ali dentro daqueles caixões", disse Fernanda Carolina Benício Santana, 28, amiga do casal. Fernanda conheceu Márcio e Melissa enquanto cursava a faculdade de Educação Física, em Araçatuba. "O Márcio jogou com o meu marido no BEC (Bandeirante Esporte Clube), éramos muito amigos e vivíamos juntos até ele ir passar uma temporada no Japão. Com isso, perdemos um pouco o contato, mas a amizade sempre continuou", afirmou Fernanda, que havia encontrado Melissa semanas antes da viagem.

As outras duas filhas do empresário vieram até Birigüi para participar do velório. Izabela Lúlio de Andrade, 14 anos, e Marcela Oguido, 11, ficaram ao lado do caixão do pai por alguns minutos. "Não cheguei a conhecer a minha irmãzinha, mas pelo que vi nas fotos ela era linda. É difícil acreditar, não vou ser mais tão feliz. Meu pai era uma pessoa muito boa, que pensava nos outros antes dele", disse Marcela, que ficou sabendo da morte do pai por telefone. "Eu estava em Portugal passeando quando minha mãe me contou", disse ela.

De acordo com a prima do empresário, Dayane Campos, a família ainda não pensou se irá processar a empresa aérea. O vôo que traria a mãe dos irmãos, Marilda Ura, que mora no Japão, estava previsto para chegar ao aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, por volta das 8h de ontem, mas foi desviado para o Chile após uma pane no sistema de radares do Cindacta 4 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo) em Manaus. Segundo informações da família Ura, Marilda desembarcaria ainda ontem em São Paulo por volta das 14h30 e seria encaminhada direto para Birigüi. A previsão, segundo a família, é de que a mãe dos irmãos chegasse ao velório por volta das 20h de ontem. O Sepultamento que estava marcado para o final da tarde de ontem, no Cemitério da Consolação, foi transferido para hoje às 8h.

Até o fechamento desta edição, o corpo de André ainda não havia sido identificado pelo IML (Instituto Médico Legal) de São Paulo.

Fonte: Folha da Região
Data: 22/07/2007
Foto: Alexandre Souza

sábado, julho 21, 2007

Corpos de vítimas de acidente da TAM chegam hoje a Birigüi

Os corpos do empresário Márcio Rogério de Andrade, 35 anos, da esposa, a professora de Educação Física Melissa Ura Doná de Andrade, 30, e da filha do casal, Alanis Ura Doná de Andrade, 2, chegam hoje a Birigüi. O casal e a filha morreram no acidente do vôo JJ 3054 da TAM que vinha de Porto Alegre, na última terça-feira, dia 17, para São Paulo. Também morreu o irmão de Melissa, o advogado André Ura Doná, 25. No entanto, o corpo do advogado não havia sido identificado pelos médicos do IML (Instituto Médico-Legal) Central de São Paulo até o fechamento desta edição.

Segundo informações da família Ura, os corpos serão velados no salão da Funerária Bom Pastor, na rua Francisco Galindo de Castro, no centro de Birigüi. O sepultamento está marcado para as 16h30, no Cemitério da Consolação, no Jardim Pinheiros, onde a família Doná possui um jazigo. "O horário do sepultamento não está realmente definido. Queremos enterrar todos juntos, por isso é possível que remarquemos o sepultamento para domingo", disse Mário Luiz Ura, tio das vítimas.

Segundo ele, os horários só serão realmente definidos depois que a mãe dos irmãos, Marilda Ura, desembarcar em São Paulo, vinda do Japão. "A chegada está prevista para amanhã (hoje) bem cedo, mas atrasos podem acontecer. Só vamos realmente definir os horários quando tivermos a confirmação de que ela está a caminho de Birigüi", disse. "O que a família quer é que ela passe o maior tempo possível ao lado dos corpos, já que está há tempos longe." O pai dos irmãos, José Luís Doná, está em São Paulo e espera pela identificação do corpo de André. Doná está acompanhado do irmão Sérgio Doná e de outros familiares.

O velório e o sepultamento das vítimas serão abertos à população. "Não vamos restringir que as pessoas venham para o velório ou o sepultamento. Somos de Birigüi e conhecemos toda a cidade e sabemos que estão todos abalados com essa tragédia. Então, não há por que proibir as pessoas de se despedirem, de dar o último adeus a essas pessoas que eram tão queridas", disse Ura.

MISSA - A Igreja Matriz Imaculada Conceição realizou na noite de ontem uma missa para as quatro vítimas de Birigüi do acidente da TAM em São Paulo. De acordo com um funcionário da paróquia, a missa foi pedida pela comunidade, que está abalada e comovida com a morte trágica da família Andrade e do advogado André Ura Doná, que moravam em Birigüi. A missa foi rezada pelo frei Constantino Bombo.

Fonte: Folha da Região
Data: 21/07/2007

sexta-feira, julho 20, 2007

Corpos de casal e filha de Birigüi mortos em vôo são identificados


O IML (Instituto Médico-Legal) Central de São Paulo confirmou ontem de manhã a identificação dos corpos do empresário Márcio Rogério de Andrade, 35 anos, de sua esposa Melissa Ura Doná de Andrade, 30, e da filha do casal Alanis Ura Doná de Andrade, 2, de Birigüi, que morreram no acidente com o vôo 3054 da TAM, ocorrido na terça-feira no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O corpo de André Ura Doná, 25, irmão de Melissa, que também estava no vôo, não havia sido identificado até o fechamento desta edição.

Segundo a assessoria do órgão, os três corpos foram identificados durante a madrugada de ontem por exames datiloscópicos - conferência de digitais - e também pelo cruzamento de dados dos questionários preenchidos por familiares e médicos legistas. Os familiares deram informações sobre roupas que as vítimas usavam no momento do acidente, sinais de nascimento e cicatrizes. O IML informou também que os corpos da família já haviam sido liberados ontem.

De acordo com familiares e amigos das vítimas, que estão em São Paulo, os corpos do empresário, da esposa e da filha devem deixar o IML Central por volta do meio-dia de hoje. "Conseguimos com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que os corpos ficassem no IML até amanhã (hoje) ao meio-dia para que o corpo do André também possa ser identificado", disse a mãe do empresário, Aparecida Bento de Andrade.

De acordo com Mário Luís Ura, tio de Melissa e André, foi enviado ontem à tarde raio-x da arcada dentária do jovem para facilitar na identificação. "Deve chegar em São Paulo agora à noite (ontem)", disse Mário. "Agora vamos esperar e rezar para que ele seja identificado durante a madrugada."

Os corpos do Márcio, Melissa e Alanis serão velados primeiramente em Monte Aprazível, segundo Aparecida. O velório deve ocorrer a partir das 18h, na Igreja Matriz Bom Jesus, no centro da cidade. Na manhã de sábado, uma missa está marcada para as 9h. Após os corpos serem velados na cidade natal do empresário, devem seguir para Birigüi, onde serão velados pela família de Melissa e sepultados. Os corpos serão enterrados no Cemitério da Consolação em Birigüi na manhã de domingo.

A mãe de André e Melissa, Marilda Ura, que vive no Japão, estaria a caminho de Birigüi. Uma prima das vítimas, que também mora no Japão, informou que a TAM vai arcar com as despesas da viagem da família ao Brasil. "Eu e minha tia estamos indo para o Brasil. Aqui no Japão é de manhã e ainda irei marcar as passagens", disse Maira Ura à reportagem da Folha da Região na noite de anteontem. Maira informou ainda que a companhia não havia tomado nenhuma providência até aquele momento. "Estou indo para acompanhá-la porque ela está muito abalada", disse Maira. Marilda deve chegar a São Paulo no sábado, por volta das 8h. Uma empresa de táxi aéreo estará esperando para trazê-la a Birigüi.

As quatro vítimas de Birigüi retornavam no vôo da TAM de Porto Alegre a São Paulo depois de participar de uma festa do jogador Ronaldinho Gaúcho, no município de Eldorado do Sul.

Márcio Rogério, que foi jogador de futebol e atuou na AEA e no Bandeirante, trabalhava atualmente como agente de jogadores. Ele estava em Porto Alegre também a trabalho.

QUÍMICO - O corpo do químico Claudemir Arrieiro Buzaneli, 43 anos, nascido em Braúna e que morou quando criança em Luiziânia, foi identificado pelos legistas no início da noite de ontem. Segundo a família do químico, em Luiziânia, o corpo será velado e sepultado em São Paulo, onde ele morava com mulher e filhos. Até o fechamento desta edição, o corpo não havia sido liberado pelo IML Central.

Fonte: Folha da Região
Data: 20/07/2007

quinta-feira, julho 19, 2007

Família de Birigüi morre no vôo da TAM


Birigüi
Natália Espanholi


Quatro pessoas de Birigüi morreram no acidente do vôo JJ 3054 da TAM, que vinha de Porto Alegre (RS) para São Paulo. O avião derrapou ao pousar na pista do aeroporto de Congonhas, atravessou a avenida Washington Luís e atingiu o prédio da TAM Express. Estavam a bordo 186 pessoas, entre passageiros, tripulantes e funcionários da companhia aérea.

O empresário Márcio Rogério de Andrade, 35 anos, a esposa Melissa Ura Doná de Andrade, 30, a filha do casal, Alanis Ura Doná de Andrade, 2, e o irmão de Melissa, André Ura Doná, 25, voltavam de Porto Alegre no vôo após uma festa que o jogador Ronaldinho Gaúcho realizou em um sítio localizado no município de Eldorado do Sul, a 30 quilômetros de Porto Alegre. Márcio, que era empresário de jogadores, estava a trabalho na capital gaúcha e teria sido convidado para a festa pelo irmão de Ronaldinho. O jogador está de férias há cerca de 15 dias na cidade. Segundo informações da família, Melissa, o irmão e a filha teriam embarcado para a cidade para encontrar o empresário e participar da festa.

A família saiu de Porto Alegre com destino a Ribeirão Preto. De lá, eles seguiriam de carro para Monte Aprazível, onde moram os pais de Andrade.

Segundo parentes de Melissa, a jovem era professora, mas não exercia a profissão. "Ultimamente, ela estava somente cuidando da filha", disse a tia Márcia Regina Ura Afonso. André havia acabado de se formar em Direito, em Araçatuba. "Ele se formou no fim do ano e estava feliz por estar entre os 19% dos aprovados no exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil)", disse a tia. André trabalhava em um escritório de advocacia em Birigüi.

"No começo, quando vimos o acidente, ficamos só olhando, mas depois começamos a nos preocupar e ligar para o celular deles, mas estava na caixa postal", disse Márcia. A confirmação da morte chegou por volta das 23h por telefone. "Até esse horário, ainda tínhamos a esperança de que eles pudessem estar vivos. Sabíamos que outro vôo tinha saído de Porto Alegre quase no mesmo horário. A mãe do Márcio foi quem nos telefonou confirmando a suspeita", disse um avô dos irmãos, Paulo Ura.

Sérgio Doná, tio dos irmãos, e Cláudia de Andrade, irmã de Márcio, embarcaram na manhã de ontem em São José do Rio Preto, em um vôo para São Paulo, levando toda a documentação pedida pelos médicos legistas do IML (Instituto Médico Legal) para a identificação dos corpos. "Eu ia também, mas acabei ficando em Birigüi para ajudar a levantar informações, mandar para eles em São Paulo e o que mais a equipe possa precisar para identificar os corpos", disse Mário Luís Ura, tio das vítimas.

Segundo ele, parentes que moram em São Paulo estão no aeroporto com os familiares que se deslocaram do interior. "Minha irmã e meu cunhado também estão lá. Eles moram em São Paulo e ficaram por lá para dar uma força", disse Mário. "O que nós podíamos fazer já foi feito; a família já está em São Paulo para exames de DNA."

A mãe dos irmãos, Marilda Ura, que mora no Japão, deve chegar ao Brasil na sexta-feira. O pai, José Luís Doná, que vive em Manaus, também estaria a caminho de Birigüi.


ORKUT - Vários amigos e até desconhecidos deixaram mensagens no perfil de André Ura Doná no Orkut - site de relacionamentos na internet. Desde o início da manhã de ontem, familiares e amigos deixam mensagens de carinho e condolências à família Ura. Os recados também tem se extendido à namorada de André, a jornalista Vanila Pontes e a parentes.
Várias comunidades também foram criadas em homeganem às vítimas do vôo 3054 no site de relacionamentos. Em algumas delas pessoas tem divulgado o perfil de vítimas do acidente para que outras pessoas possam expressar seus sentimentos as famílias da tragédia em São Paulo.


Vítima jogou em times da região

Márcio Rogério de Andrade foi jogador de futebol na região de Araçatuba. Ele iniciou a carreira em Monte Aprazível quando tinha 14 anos. Segundo o técnico do BEC (Bandeirante Esporte Clube), Selmo Antônio Martins, Márcio teria jogado no time principal do clube em 1999 e 2000. "Ele era centroavante, ficou aqui por um ano e meio. Nesse tempo, ele disputou o Campeonato Paulista, a Copa Federação Paulista, entre outros campeonatos", disse. Márcio também teria jogado no Marília em 1997 e passado pela AEA (Araçatuba Esporte Clube). Também atuou por cerca de quatro anos no Japão.

De acordo com Martins, ele desistiu do futebol para se tornar empresário de jogadores. Segundo o pai de Márcio, Cláudio Andrade, o filho foi a Porto Alegre tratar com o irmão de Ronaldinho um contrato publicitário com o jogador no Japão. A família disse ainda que Márcio estava na capital gaúcha havia cerca de 15 dias.
Natália Espanholi com Diário da Região de Rio Preto.


Avó e duas netas voltavam para Rio Preto após férias

Rio Preto
Chico Siqueira - Agência Estado


Assistir ao último filme do personagem Harry Potter. Era este o programa que as irmãs Júlia Elisabete Gomes, 10 anos, e Maria Isabel Gomes, 14, fariam quando chegassem a São José do Rio Preto, vindas de Porto Alegre. Júlia e Maria Isabel, aproveitaram as férias escolares para visitar parentes no Sul do país e voltavam para casa, acompanhadas da avó Maria Elizabeth Caballero, 65. "Elas tinham programado assistir ao filme com as amiguinhas. Estavam felizes porque passaram bons momentos no Sul", contou, emocionada, Carmem Elizabeth Caballero, mãe das meninas, antes de embarcar rumo à capital paulista para o reconhecimento dos corpos das filhas e da mãe. "Elas estavam aproveitando as férias escolares para ver a bisavó, que mora lá, e tinham passado dias alegres em Gramado (RS). Da última vez que conversamos por telefone, elas estavam muito felizes", declarou.

Segundo ela, as filhas e a mãe deveriam embarcar de volta de São Paulo a Rio Preto no vôo das 20h30 de ontem. Carmem e o marido disseram que demoraram a acreditar no que havia acontecido. "Tivemos esperança e até tentamos acreditar que elas não tivessem embarcado em Porto Alegre, mas as esperanças foram se esgotando."

O casal levou exames odontológicos para facilitar o reconhecimento. Uma tia das meninas deveria ter embarcado, mas desistiu da viagem na última hora.

Maria Elizabeth Caballero morava em Rio Preto havia 40 anos. Ela chegou a cidade em 1967 para ocupar uma cadeira acadêmica na Unesp. Maria Elizabeth ficou famosa nos anos 80 porque foi uma das lideranças do movimento ecológico de Rio Preto. Presidiu a Sociedade Regional de Ecologia e o Condema (Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente).

ITÁPOLIS - O engenheiro mecânico Rodrigo Souza Moreale, 32 anos, de Itápolis, na região de Bauru, também é uma das vítimas do acidente. Ele era casado, pai de um menino de três anos e trabalhava para uma multinacional. Moreale morava com a mulher e o filho em São Paulo, mas visitava sempre Itápolis, onde moram seus pais e os sogros. A reportagem tentou falar com a família, mas todos viajaram para São Paulo para dar apoio à esposa e ao filho do engenheiro. O corpo deve ser velado e enterrado em Itápolis. Amigos disseram que, provavelmente, Moreale tenha viajado a Porto Alegre a trabalho.


Químico nascido em Luiziânia está entre vítimas do acidente

Penápolis
Lucas Belussi


O químico Claudemir Arrieiro Buzaneli, 43 anos, nascido em Luiziânia, na região de Araçatuba, foi uma das vítimas do acidente com o vôo da TAM no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Ele retornava de Porto Alegre (RS), para onde tinha ido a trabalho para a multinacional Brastemp. Buzanelo era casada com Roseli Buzaneli e tinha dois filhos, Carol, 14, e Henrique, 24. Eles moravam em São Paulo.

Ele nasceu em Luiziânia e, com cinco anos de idade, sua família se mudou para São Paulo. "Ele sempre viajava a serviço e nunca havia ocorrido nenhum problema", disse uma parente da vítima, Elizabete Barreto Buzaneli. Segundo ela, o pai do químico aguardava a chegada do avião no aeroporto, quando soube do acidente. Buzaneli tem parentes em Penápolis, Braúna e Luiziânia.

Fonte: Folha da Região
Data: 19/07/2007

terça-feira, julho 10, 2007

Exportação deve cair neste ano

O volume de calçados a ser exportado pelas indústrias de Birigüi deve cair aproximadamente 5% este ano em relação a 2006. A previsão foi divulgada na sexta-feira pelo Sinbi (Sindicato das Indústrias do Calçado e Vestuário de Birigüi).

Segundo a relações públicas do sindicato, Rossana Judite Codogno, o número de sapatos exportados vem caindo a cada ano. "Tivemos uma queda de 3% nas exportações de 2005 para 2006. No ano retrasado cerca de 15% da produção de calçados do pólo foram exportados. Já em 2006, o volume caiu para quase 12%", afirmou. Para 2007, Rossana acredita que a exportação não deve passar de 8% do total de calçados a serem produzidos pelo pólo.

Conforme o empresário e presidente do Sinbi, José Roberto Colli, dois fatores estão forçando a queda nas exportações do calçado birigüiense: a valorização da moeda brasileira e a concorrência desleal do mercado chinês. "Para nós, empresários do setor, é mais vantajoso quando o dólar está valorizado, assim negociamos mais e as importações caem devido ao alto preço dos calçados da China", explica.

Na avaliação do presidente da Francal (Feira Internacional de Calçados, Acessórios de Moda, Máquinas e Componentes), Abdala Jamil Abdala, o país perdeu o poder de competitividade devido à queda do câmbio e à concorrência com produtos asiáticos e da China de baixa qualidade. "Nós não conseguimos produzir sapatos com material sintético, mas só de couro, enquanto eles fazem até de plástico", destaca.

Em Birigüi, no ano passado, a produção mensal de calçados chegou a cinco milhões de pares. Já a produção anual foi de 60 milhões de pares. Desse total, em torno de 7,2 milhões foram exportados para países como Colômbia, Bolívia, Panamá e da Europa.

"Com a queda do dólar, os empresários produzem calçados com valor agregado e buscam investir na exportação para países mais sofisticados, principalmente para os da Europa. Eles compram calçados mais caros", afirma Rossana. Segundo ela, os países com pequeno poder aquisitivo, do terceiro mundo, buscam preços mais baixos. "Esses países fazem compra pelo preço e não conseguimos competir com a China. A concorrência é injusta", explica ela.

CAMPANHA -
Para divulgar o calçado brasileiro no exterior, a Francal lançou uma campanha que tem como slogan "O sapato brasileiro é uma paixão mundial".

Conforme Rossana, a meta é mostrar que o calçado brasileiro, e de Birigüi, é o melhor. A campanha está sendo divulgada em todos os veículos de comunicação especializados em todo o mundo. "Investir em mídia, na participação em eventos e na qualificação nos ajudam a sair da crise", disse o presidente da Francal. "A única saída para a crise enfrentada nos últimos dois anos pelo setor calçadista no Brasil é buscar a valorização do produto nacional", completou Abdala.

A campanha tem a finalidade de criar demanda para o calçado brasileiro e aumentar o interesse dos importadores em fazer negócios no país. De acordo com o presidente do Sinbi, o número de importadores que deve visitar a Francal também cairá. "Tudo isso está acontecendo em função da desvalorização da moeda americana, o que vem acontecendo desde 2006", conclui.

Fonte: Folha da Região
Data: 08/07/2007

40 fábricas de Birigüi expõem na Francal


Este ano, 40 fábricas de calçados de Birigüi participam da 39ª Francal (Feira Internacional de Calçados, Acessórios de Moda, Máquinas e Componentes), que ocorre de terça a sexta-feira no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. No ano passado, o pólo de Birigüi foi representado por 34 fábricas.

De acordo com o presidente do Sinbi (Sindicato das Indústrias de Calçado e Vestuário de Birigüi), José Roberto Colli, esse é o maior número de empresas expositoras desde o início da participação do município na feira.

"Mesmo com uma certa crise que existe durante o inverno, esse número de expositores mostra que as indústrias estão querendo investir no calçado, mostrar a nossa marca e a qualidade do nosso calçado para o mercado, tanto nacional como internacional".

A expectativa do Sinbi e dos empresários é positiva porque a Francal é um evento que dá início aos melhores negócios do ano, que são as vendas da coleção primavera-verão. "A Francal vem para mostrar que esse é o grande momento do setor calçadista. O segundo semestre é valioso em vendas de varejo, pois se concentram datas importantes, como Natal e formaturas. Nossa expectativa é que aproximadamente 70 mil pessoas passem pela feira nos quatro dias, nos mais de mil estandes", disse o presidente da Francal, Abdala Jamil Abdala.

Este ano, as participações coletivas da capital brasileira do calçado infantil, como é conhecida Birigüi, serão expressivas. Ao todo, 23 empresas vão expor no estande coletivo do pólo e no estande da Prefeitura de Birigüi.

No estande coletivo, com as empresas integrantes do APL (Arranjo Produtivo Local) de Calçados Infantis participarão a Baby Fun, Beakid, Biri, Bolsart, Flib, Giz de Cera, Hello Angel, Hobby, Lulobalo, Pitchos, Roodok e Viccam, que fazem parte do APL, e Anita Calçados, Dhara Calçados, Mania de Moça, Meli e Pinókio. O estande tem 270 metros quadrados e apoio do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas). A participação coletiva é uma ação prevista pelo convênio do APL para proporcionar o crescimento e a lucratividade das empresas integrantes.

Com a Prefeitura, participarão seis empresas - as incubadas By Tata e Simone Silva e as graduadas Célia Ferreira, Kepy Calçados, Paz no Pé e Tronquinho de Gente.

As empresas Bical, Brink, Coopercal, Danzer, Finobel, Kidy, Kiuty, Klasipé, Klin, Mario Prata, Mizuminho, Ortopasso, Pampili, Pé com Pé, Tatipé, Tenisport e Tiptoe apresentam as coleções em estandes individuais.

Para o presidente do Sinbi, o foco das indústrias do município é mostrar a nova coleção. "É claro que existem e são feitos negócios durante a feira, mas a maioria das empresas está indo é para mostrar a nova coleção. A feira é como se fosse um sinalizador, um termômetro que aponta se as novidades serão ou não bem-vindas no mercado", afirmou.

"Nossas fábricas estão se preparando da melhor forma possível para atender seus clientes e essa dedicação vai se transformar em pedidos e ótimos negócios", acredita.

MINILABORATÓRIO - Em seu estande na Francal, a Kidy Calçados Infantis vai apresentar um minilaboratório de biomecânica, em conjunto com o Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos para demonstrar os testes realizados em seus calçados. Esses testes avaliam o aquecimento dos pés, a absorção de impacto, que minimizam lesões na coluna e joelhos e a estabilidade ao caminhar.


Fonte: Folha da Região
Foto:Arquivo FR
Data: 07/07/2007

terça-feira, julho 03, 2007

PM apreende droga e cartas


A Polícia Militar prendeu nesta segunda-feira (02/07) Thiago Henrique de Oliveira Dias, 19 anos, e Luciene Ribeiro da Cruz, 25, acusados de tráfico de drogas, no bairro Bandeirantes.

A polícia chegou ao local, na rua São Francisco, depois de denúncias anônimas de que a residência era ponto de tráfico. "Nós já estávamos há mais ou menos oito meses tentando pegar a droga na residência", disse o policial Joel de Almeida. Foram apreendidos cerca de 500 gramas de maconha, três celulares, carregadores e uma touca ninja.

Ao abordarem Dias, que trabalha como segurança da casa, Luciene teria saído da residência e autorizado a busca no local. No teto do banheiro, a polícia localizou 200 gramas do entorpecente ainda bruto.

Em um terreno baldio na frente da casa, foram localizados 80 papelotes de maconha prontos para a venda. A droga estava escondida embaixo de uma pilha de tijolos. "Ela nos indicou o local e pediu que a liberássemos depois de entregar o entorpecente", disse o policial.

Dentro da residência ainda foram apreendidas quatro cartas enviadas de presídios. Uma de Diadema, duas do CDP (Centro de Detenção Provisória) de São José do Rio Preto e outra de um presídio da Capital. "Sabemos que a dupla tem ligação com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

Em uma das cartas, conseguimos identificar uma saudação somente usada por membros desse grupo", disse Almeida.

De acordo com ele, o marido de Luciene, Luiz Marcos Oliveira, 26, que está preso por roubo no CDP de Rio Preto, é integrante da facção. Em uma carta apreendida, Silva pedia que Luciene levasse droga para ele no presídio.

Dias e Luciene foram presos em flagrante e encaminhados à cadeia da cidade. Se condenados, podem pegar de 5 a 10 anos de reclusão. Dias possui passagens pela polícia por porte de entorpecente, furto e porte ilegal de arma, e Luciene já foi presa por tráfico.

Mais drogas - Um adolescente, 16, foi detido sábado à noite por tráfico de droga, no bairro Izabel Marin, em Birigüi. De acordo com o boletim de ocorrência, a polícia teria surpreendido o adolescente passando a droga para um comerciante, 21, na rua João Cortelazzi.

Com o comerciante, foram encontradas duas porções de maconha, que ele confessou ter comprado do adolescente por R$ 5. Em busca na casa do menor, foram encontradas três porções do entorpecente no bolso de uma bermuda. Com ele, ainda foram apreendidos R$ 20.

Também na noite de sábado, outro adolescente foi flagrado com droga. Segundo a polícia, em abordagem rotineira em um bar de Birigüi, foi encontrado no bolso de um estudante, 17, uma porção de erva seca e um frasco de filme fotográfico com sementes.

Ele afirmou ser usuário do entorpecente. Em busca realizada na residência do estudante, no bairro Toselar, foram encontrados também dois pequenos papelotes de cocaína e um cigarro de maconha.

Fonte: Folha da Região e Madrugada News
Data: 03/07/2007
Foto: Natália Espanholi

Adolescente fica ferido em disparo de arma


O adolescente T.R.S.J., 17 anos, foi atingido acidentalmente na noite de domingo (01/07) por um tiro de pistola nove milímetros no bairro Cidade Jardim, em Birigüi. O disparo teria ocorrido dentro do quarto da namorada da vítima, por volta 21h.

Segundo a polícia, além da vítima, estavam no quarto a namorada dele, 19, e outros dois rapazes, ainda não identificados. "Não conhecia nenhum daqueles meninos; sei que são colegas do T., mas nunca tinha visto nenhum deles antes", disse a namorada.

Durante uma conversa, um dos garotos teria começado a manusear a arma, que estaria apontada para a parede. De acordo com ela, T. estava sentado na cama. Os colegas, em pé, brincavam com a arma quando o disparo aconteceu. "Não sabíamos que a arma estava carregada, aliás, ninguém sabia. Foi um acidente", disse ela.

A bala atingiu o adolescente no pescoço, pouco acima do ombro direito e saiu pelas costas. Ao verem o colega ferido, os dois jovens fugiram levando a arma. "Quando vi o que tinha acontecido, chamei logo o resgate, e os meninos acabaram fugindo", disse a namorada.

No quarto, foram encontradas a cápsula deflagrada e uma flanela suja com óleo usado para limpar a pistola. "Não sei de quem pode ser aquela arma. Eu ainda não conversei com meu namorado para saber mais detalhes", afirmou.

No bolso da calça usada pelo adolescente, foi encontrada uma porção de maconha pesando 3,6 gramas. T.R.S.J. está internado na Santa Casa de Birigüi e passa bem.

A polícia apura a identidade dos dois colegas do adolescente.

Fonte: Folha da Região e Madrugada News
Foto: Rafael Lopes
Data: 03/07/2007

Motociclista morre em batida com bicicleta


O conferente Ederson Ricardo de Souza, 24 anos, morreu anteontem à noite na rodovia Gabriel Melhado (SP-461), ao bater na traseira de uma bicicleta. O acidente ocorreu por volta das 19h30, em Birigüi.

Segundo a polícia, Souza pilotava uma motocicleta CG 150, de Birigüi, e bateu na traseira da bicicleta do operador Manoel Rodrigues de Oliveira, 36. Os dois trafegavam pela rodovia no sentido Bilac - Buritama. A polícia não tem detalhes do acidente, pois não localizou testemunhas.

Souza e Oliveira foram socorridos pelo resgate do Corpo de Bombeiros, mas Souza já chegou sem vida ao Pronto-Socorro da cidade. Oliveira estava em estado grave quando foi socorrido. A reportagem não conseguiu saber o estado dele ontem.

FISCALIZAÇÃO - A Polícia Rodoviária Estadual realizou ontem uma fiscalização de bicicletas em pontos da rodovia Gabriel Melhado, em Birigüi. A fiscalização foi desencadeada pelo acidente de anteontem.

Segundo o tenente Fernando Mauro Rodrigues, essa é a primeira fiscalização do ano com o intuito de recolher bicicletas que não possuem o kit de sinalização. "Fizemos várias abordagens educativas e para orientar os ciclistas da obrigatoriedade do kit. Agora esta é a fase repreensiva, em que vamos apreender as bicicletas irregulares", disse. O kit é formado por seis adesivos refletivos instalados nos pedais, nas rodas, na frente e na traseira da bicicleta. De acordo com o tenente, o kit custa em torno de R$ 5.

Em duas horas de fiscalização, nove bicicletas que não possuíam o kit foram recolhidas ao pátio da Polícia Rodoviária na rodovia Marechal Rondon. "Muitos ciclistas não respeitam a mão de direção, sinalização, semáforos e por esse desrespeito no trânsito que acontecem os acidentes tanto nas rodovias como dentro das cidades", afirmou o tenente. De acordo com o tenente, outras fiscalizações vão ocorrer. "Essa foi só a primeira, mas outras estão por vir".

Para o zelador Pedro Ruas dos Santos, 65, os adesivos refletivos são muito importantes. "Tenho consciência de que a sinalização e os adesivos são necessários para me proteger", disse. "Por isso, tenho a minha bicicleta totalmente sinalizada há mais de dois anos", disse ele, que usa o veículo para ir ao trabalho. "Muitas vezes, quase bati a bicicleta em outros ciclistas que vinham na direção contrária e sem sinalização e isso na rodovia sempre acontece e é muito perigoso."

Fonte: Folha da Região
Data: 29/06/2007
Foto: Rafael Lopes